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O italiano Dino Buzzati (Il deserto dei tartari - 1940)

  • Foto do escritor: Flávia Lisboa
    Flávia Lisboa
  • 4 de fev. de 2020
  • 1 min de leitura

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Uma história fascinante, praticamente sobre o nada e o vazio de uma vida. O livro pode ser definido como um romance do desencanto, que conta como a vida só traz frustrações... Nesse aspecto achei o livro muito denso e triste. Embora o desfecho seja um paradoxo de triunfo sobre a derrota e as frustrações.


Do site TAG livros resenha Antonio Candido: **


** Por isso O deserto dos tártaros é um romance desligado da história e da sociedade, sem lugar definido nem época certa. Nele não há dimensão política, não há organização social ou crônica de fatos. É um romance do ser fora do tempo e do espaço, sem qualquer intuito realista. Do ponto de vista ético é um livro aristocrático, onde a medida das coisas e o critério de valor é o indivíduo, capaz de se destacar como ente isolado, tirando o significado sobretudo de si mesmo, e por isso podendo realizar na solidão a sua mensagem mais alta. A morte coletiva e teatral dos sonhos militares, desejada como coroamento da vida, cede lugar à glória intransferível da morte solitária, sem testemunhas e sem ação em torno, significando apenas pela sua própria força. E nós lembramos Montaigne, quando diz que “a firmeza na morte é sem dúvida a ação mais notável da vida.” **

 
 
 

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