Obra ficcional, dos irmãos russo Arkádi e Boris Strugátski
- Flávia Lisboa
- 23 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Livro de 1964 de autores russo, que critica o regime totalitário que nessa época ascendia na Rússia. O pano de fundo do livro é a perseguição a intelectuais, letrados e qualquer pessoa com algum tipo de conhecimento (nas artes, nas ciências etc).
É, por que será que parece que livros escritos há tanto tempo continuam sendo tão atuais em suas ideias?! Na atualidade, com tanto acesso ao conhecimento que podemos ter... e ainda assim com o problema de estarmos sendo massificados com a ignorância!
Quase ao final do livro temos a frase “É difícil ser Deus” proferida por Anton/Dom Rumata, o que deixa a dúvida se ele é de fato um Deus. Nesta parte do livro, o rebelde Arata pede a Anton o poder “dos raios” para acabar com a barbárie em que vivem no mundo de Arkanar, mas Anton argumenta que isso só poderia piorar as coisas, levando ao poder um novo ditador, o que de nada resolveria.
A leitura do livro é um pouco confusa, muitos nomes de personagens sem muita definição de quem são cada um deles. E sem muitas explicações dos porquês das coisas estarem indo por aqueles caminhos. O livro narra aventuras, uma atrás da outra, mas que ao final do livro conectam um desfecho para sua mensagem final que é sobre o conhecimento, o poder do conhecimento que pode ser maior que um Deus, pois só ele (o conhecimento) pode, de fato, mudar o mundo. E, em um contexto teológico, a ignorância leva ao inferno e o conhecimento ao céu.




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